Parka: um clássico democrático e versátil
Uma jaqueta que apimenta com um quê esportivo os visuais cotidianos, sempre associada a imagens de requinte, como as de passeios nas savanas africanas ou mesmo as de uma deliciosa Paris de Saint Laurent anos 1960 – a foto da modelo Veruschka usando uma criação do estilista é uma das mais clássicas da história da moda do século 20. A parka veste bem todas as silhuetas, é versátil, perfeita para quando o calor não aportou de vez, excelente substituta ao blazer, ao cardigã ou a jaqueta jeans, ou seja, um essencial do closet contemporâneo, não é mesmo?!
Criada para ser usada em safáris lá pelos anos 1800, adotada pelos oficiais ingleses em climas tropicais, a parka, como a maioria dos uniformes, sempre provocou fascinação além dos eixos militares e foi nos anos 1960 que chegou às passarelas. Sim. Em 1968, com a coleção Saharienne, o mestre Yves Saint Laurent imprimiu o passaporte da parka com o carimbo desejo, reforçado pela foto icônica que a gente falou ali em cima, e este nunca mais se apagou.
A parka transita bem sempre em situações mais casuais, mas também pode fazer bonito em combinações um tanto formais, desde que em interpretações menos pesadas, mais frescas. Por sinal, as releituras das parkas são as nossas favoritas já que sempre são mais femininas e agradáveis ao olhar fashionista do que as autênticas. Logo, aposte em parkas com materiais suaves (como seda), com mangas diferenciadas, com pregas, pences ou outros detalhes que sofistiquem o modelo tradicional. Eis a regra para o sucesso para combinar a sua parka: contraste entre o pesado e o delicado, vide os vestidos, as calças justinhas, as saias sutilmente sexy.
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